O jornalista Padre Albeni me mandou outro dia esta foto da campanha em que Aderbal Martins se elegeu prefeito de Patos. A legenda da foto foi feita pelo próprio Albeni.
Apenas uma correção. Na época eu ainda não era jornalista, era um simples radialista, com vinte e sete anos de idade e oito anos de rádio. Já era bancário, mas, quando podia, não me afastava do microfone. E, salvo engano, o animador do comício era Wilson Dias Novo, que está ao meu lado. Eu estava apenas fazendo a transmissão. Por sinal, nesta eleição eu votei num concorrente de Aderbal, (embora do mesmo partido, a Arena), o professor Durval Fernandes. Apesar de Aderbal ser casado com uma parenta minha e ser um empresário muito competente. O outro adversário era o Padre Levi Rodrigues. Até poucos dias das eleições a expectativa era que o prefeito seria, ou Padre Levi ou Professor Durval, sendo voz corrente que Aderbal só não desistiu por que Ernani Sátyro não deixou e que Ernani teria “comprado” uma banda do MDB, partido de Padre Levi, para votar em Aderbal. Esta pretendida traição do MDB terminou beneficiando Padre Levi na eleição seguinte quando ele se elegeu deputado estadual e o partido quando se acabava. Só ressuscitou quando Edvaldo Motta e seu grupo tomaram conta do partido. Os emedebistas que trairam o Padre nunca mais conseguiram se eleger. Mas, para sorte nossa, Aderbal terminou sendo um bom prefeito, segundo o conhecedores da política local, por que não era politico. Segundo estes, os melhores prefeitos de Patos foram os que não eram profissionais da política. E quem virou político nunca mais foi o mesmo. (LGLM)