(Jozivan Antero – Polêmica Patos, 24/04/2024)
Na noite desta terça-feira, dia 23 de abril, o gestor do Parque Nacional Serra do Teixeira (PNST), Damião Dantas de Sousa, fez participação por telefone no Programa Polêmica, na Rádio Espinharas, e esclareceu importantes pontos sobre a criação do parque.
Damião Dantas tem um currículo que o credencia para assumir como gestor e está dedicado ao serviço público e a luta pela preservação da natureza há vários anos.
Ele é graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), possui pós-graduação em Gestão Ambiental, Direito Público Constitucional e Administrativo, com especialização em Educação Ambiental e Gestão de Conflitos. Como servidor público federal, tem 40 anos de experiência e sua vida profissional é dedicada ao serviço à sociedade em prol da preservação da vida. Damião Dantas trabalhou no antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) e no IBAMA. Ele foi chefe do Parque Nacional do Pau Brasil, localizado no extremo Sul da Bahia, antes de ser convidado para liderar o Parque Nacional da Serra do Teixeira pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Damião Dantas agradeceu a oportunidade de conceder a entrevista e esclarecer esse importante momento para a região diante da criação do Parque Nacional Serra do Teixeira que se estende por 12 municípios da região de Patos.
Veja vídeo da entrevista:
Muito esclarecedora esta entrevista do gestor do Parque Nacional Serra do Teixeira (PNST), Damião Dantas de Sousa. Por isso aconselhamos todos os moradores dos municípios que fazem parte do Parque a ouvi-la. A criação do Parque vai mexer com os interesses de todos nós, principalmente os proprietários de terra pois sofrerão limites na capacidade de modificá-las, de investir nelas para determinadas coisas. Quem quiser arrendá-las para implantação de sistemas de energia eólica e energia solar, por exemplo, vai ter que submeter os projetos ao Instituto Chico Mendes. Entre outras limitações que a criação do Parque vai gerar. Todos teremos uma melhoria da qualidade de vida com a criação do Parque, valorização das propriedades do ponto de vista da qualidade de vida, mas poderá haver perda de valor dos imóveis pelas limitações que sofrerão no seu uso. (LGLM)